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O PTSD é uma resposta de sobrevivência que ficou presa no tempo. A boa notícia é que o cérebro é plástico e pode reaprender segurança. Com psicoterapia estruturada, estratégias práticas e, quando indicado, medicação, o PTSD deixa de comandar a sua vida. Se sente que está pronto para recuperar o controlo, procure acompanhamento e dê início a um percurso de reparação, significado e liberdade.
O PTSD é a perturbação de stress pós-traumático. Se passou por um acidente, agressão, catástrofe ou experiência de violência, o PTSD pode explicar porque a sua mente e o seu corpo continuam em alerta, mesmo quando o perigo já passou. O PTSD manifesta-se com memórias intrusivas, pesadelos, hipervigilância e evitamento.
Entender o que é PTSD, reconhecer os sintomas e conhecer os tratamentos certos é o primeiro passo para recuperar o controlo. Este guia foi pensado para si, com linguagem clara e ações práticas, e com a ajuda de psicológos online para que encontre apoio especializado quando precisar.
O objetivo é simples: explicar o que é PTSD, listar sinais típicos e apresentar tratamentos que funcionam.
Ao longo do texto vai encontrar ligações úteis sobre ansiedade, depressão, crise de pânico e burnout, além de uma explicação sobre como funciona a terapia à distância e como marcar consultas de psicologia online com profissionais certificados.
O PTSD é uma resposta psicológica e fisiológica a um evento traumático que envolveu ameaça real ou percecionada à vida ou à integridade física. No PTSD, o sistema nervoso aprende a sobreviver em modo de alarme.
O cérebro continua a disparar sinais de perigo, mesmo quando o contexto é seguro. O PTSD não é fraqueza, nem falta de vontade. É um padrão aprendido de proteção que pode ser reprogramado com tratamento adequado.
Eventos que podem desencadear PTSD incluem acidentes, agressões, violência doméstica, assaltos, abuso na infância, experiências de guerra, catástrofes e situações de negligência grave. O PTSD pode surgir logo nas semanas seguintes ou consolidar-se meses depois do trauma.
Antes da lista, é importante lembrar que cada pessoa vive o PTSD de forma única. Os sintomas organizam-se geralmente em quatro domínios. Se se reconhecer em vários pontos, vale a pena procurar avaliação clínica.
Revivência
Memórias intrusivas, flashbacks e pesadelos relacionados com o trauma. No PTSD, a recordação parece presente, intensa e fora de controlo. O corpo reage como se o evento estivesse a acontecer outra vez.
Evitamento
Esforço para evitar lugares, pessoas, conversas, objetos ou sentimentos que lembram o trauma. No PTSD, este evitamento reduz o desconforto no curto prazo, mas mantém o problema a médio prazo.
Alterações negativas em cognições e humor
Culpa, vergonha, irritabilidade, desânimo, sensação de desapego, crenças de perigo permanente ou de incompetência. É comum coexistirem sinais de depressão; se estes forem marcados, aprofunde em depressão. Em muitos casos, o PTSD intensifica quadros de ansiedade e pode precipitar crise de pânico.
Hiperativação
Dificuldade em dormir, sustos fáceis, hipervigilância, dificuldade de concentração, tensão muscular, sintomas físicos de alarme.
O stress é uma resposta normal a exigências do dia a dia. O PTSD é diferente: envolve trauma, persistência dos sintomas ao longo de pelo menos um mês e impacto significativo no funcionamento pessoal, social ou profissional. O PTSD altera a forma como o cérebro processa segurança e ameaça, interrompe rotinas e afeta relações.
Antes da lista, sublinhe que fatores de risco não são destino. Servem para orientar prevenção e tratamento do PTSD.
Fatores de risco do PTSD
• Intensidade e repetição do trauma
• História prévia de trauma ou adversidade na infância
• Ausência de suporte social após o evento
• Comorbilidades como ansiedade, depressão ou consumo de álcool
• Interpretações rígidas do evento e de si próprio
Fatores de proteção do PTSD
• Rede de apoio segura e consistente
• Estratégias de regulação emocional e autocuidado
• Acesso rápido a tratamento baseado na evidência para PTSD
• Rotina de sono, alimentação e movimento físico
• Significado pessoal e propósito
O diagnóstico de PTSD é clínico e resulta de uma entrevista estruturada com um psicólogo ou psiquiatra. São avaliados o tipo de evento, a duração e a intensidade dos sintomas, o grau de interferência no dia a dia e a presença de outras condições.
Podem ser usadas escalas de rastreio, mas o diagnóstico de PTSD exige uma compreensão global da história de vida, do contexto e dos recursos da pessoa.
Se tem dúvidas sobre o que esperar de um acompanhamento, descubra como funciona e veja as perguntas frequentes.
A boa notícia é que o PTSD tem tratamento. A intervenção psicológica é primeira linha. Em alguns casos, a medicação é útil como complemento. A seguir encontra as abordagens com melhor evidência para PTSD.
Terapia Cognitivo-Comportamental centrada no trauma
• Exposição prolongada: trabalha de forma gradual e segura as memórias traumáticas e as situações evitadas. No PTSD, diminui a resposta de alarme ao reensinar o cérebro a diferenciar perigo real de lembrança.
• Terapia de processamento cognitivo: identifica e reestrutura crenças rígidas do tipo “foi culpa minha”, “o mundo é sempre perigoso”. No PTSD, alivia culpa, vergonha e hiperexigência.
• Treino de competências: técnicas de regulação emocional, respiração, atenção ao corpo e resolução de problemas para lidar com picos de ativação do PTSD.
EMDR
A dessensibilização e reprocessamento por movimento ocular é um protocolo estruturado que ajuda o cérebro a reorganizar memórias traumáticas. Em PTSD, reduz intrusões, pesadelos e evitamento, enquanto consolida uma narrativa mais integrada do evento.
Terapia narrativa e focada na compaixão
• Terapia narrativa: reconstrói a história de vida ao integrar o trauma sem que este defina a identidade.
• Terapia focada na compaixão: trabalha a autocrítica e ativa sistemas de segurança interna, úteis quando o PTSD vem acompanhado de vergonha e isolamento.
ACT e mindfulness
A Terapia de Aceitação e Compromisso integra valores, aceitação de experiências internas difíceis e ação comprometida. No PTSD, ajuda a aproximar-se da vida significativa apesar do desconforto. As práticas de mindfulness, quando adaptadas, complementam o processo.
Medicação
• Antidepressivos ISRS e IRNS podem reduzir ansiedade, hiperativação e humor deprimido em PTSD.
• Para pesadelos associados ao PTSD, alguns casos beneficiam de fármacos específicos prescritos por médico.
• Benzodiazepinas não são recomendadas como tratamento de PTSD, sobretudo a longo prazo, devido a risco de dependência e impacto na terapia.
Formato das sessões
O tratamento de PTSD pode ser presencial ou remoto. Com consultas de psicologia online, mantém privacidade, consistência e acesso ágil a profissionais experientes. Se procura flexibilidade geográfica, explore psicólogos perto de mim.
Antes da lista, recorde que estas estratégias não substituem terapia. Servem para ganhar margem de manobra enquanto trata o PTSD.
• Rotina do sono
Deite-se e acorde à mesma hora. Evite ecrãs à noite. O PTSD piora com privação de sono.
• Respiração 4-6 e enraizamento 5-4-3-2-1
Use quando sentir alarme do PTSD. Expirações mais longas sinalizam segurança ao corpo e interrompem o ciclo.
• Movimento físico regular
Caminhar, nadar ou dançar ajudam a libertar tensão acumulada do PTSD e melhoram o humor.
• Exposição gradual planeada
Retome, passo a passo, atividades evitadas. Plano claro, ritmo tolerável e validação dos progressos diminuem o poder do PTSD.
• Diário de pensamentos
Identifique gatilhos do PTSD, crenças automáticas e respostas alternativas mais úteis.
• Rede de suporte
Escolha duas pessoas de confiança e combine como pedir apoio quando o PTSD apertar. Partilhe limites e necessidades.
O PTSD pode coexistir com ansiedade, depressão, crise de pânico e burnout. Tratar o PTSD muitas vezes melhora estes quadros e o inverso também é verdadeiro. Uma avaliação completa ajuda a definir prioridades terapêuticas e a escolher o ritmo correto.
O PTSD em jovens pode surgir após acidentes, agressões, bullying severo, violência doméstica ou perda traumática. Os sinais incluem regressão comportamental, pesadelos, irritabilidade, dores físicas sem causa médica e evitamento escolar. O tratamento de PTSD em idade jovem adapta as técnicas de exposição e reestruturação cognitiva, envolve cuidadores e inclui treino de competências socioemocionais.
Se os sintomas do PTSD duram mais de um mês, interferem com o trabalho, estudos ou relações, ou se surgem pensamentos de autolesão, procure ajuda especializada. Informar-se é útil, agir muda vidas. Pode começar hoje com psicológos online. Se quiser entender o processo passo a passo, veja como funciona e esclareça dúvidas nas perguntas frequentes.
Antes da lista, escolha um primeiro passo simples. Pequenas vitórias constroem confiança no processo de tratar o PTSD.
Avaliação
Marque uma sessão de triagem com um psicólogo para clarificar se é PTSD e mapear prioridades. Pode ser online, com total confidencialidade, em consultas de psicologia online.
Intervenção
Combine objetivos concretos, frequência de sessões e técnicas mais indicadas para o seu perfil de PTSD.
Manutenção
Defina um plano de prevenção de recaídas: sinais de alerta, rotina de autocuidado e estratégias quando o PTSD voltar a acentuar-se.
O PTSD é uma resposta de sobrevivência que ficou presa no tempo. A boa notícia é que o cérebro é plástico e pode reaprender segurança. Com psicoterapia estruturada, estratégias práticas e, quando indicado, medicação, o PTSD deixa de comandar a sua vida. Se sente que está pronto para recuperar o controlo, procure acompanhamento e dê início a um percurso de reparação, significado e liberdade.
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Resick PA, Monson CM, Chard KM. Cognitive Processing Therapy for PTSD. Guilford Press. 2017.
Shapiro F. Eye Movement Desensitization and Reprocessing: Basic Principles, Protocols, and Procedures. Guilford Press. 2001.
As consultas de psicologia online têm como objetivo apoiar o bem-estar psicológico e não substituem cuidados médicos, psiquiátricos ou serviços de emergência.
Em caso de crise ou emergência psicológica, contacte imediatamente o 112 ou dirija-se ao serviço de urgência mais próximo.